No lago azul,
azul como o céu,
navega imponente
meu barquinho de papel.
Vai sem rumo ou direção,
enquanto o vento sopra
cumprindo sua missão,
vai meu barquinho contemplando
o azul tão lindo
que une o lago ao céu em comunhão...
Feito em papel de branco imaculado,
vai como herói valente, destemido,
enfrentando ondas, sem capitão ou soldado,
segue o barquinho, agora já todo molhado...
Pobre barquinho, já lhe falta um pedaço...
Mas mesmo desconhecendo o destino,
continua cumprindo seu mandato...
E vai navegando meu barquinho
desfazendo-se aos pouquinhos,
no lago de azul infinito de céu
que vai aos poucos sendo colorido
por pequeninos pedacinhos brancos
do meu barquinho de papel...
*Aisha*
Velejo
ResponderExcluirLeonardo Valesi Valente
Um tanto de mar,
algum barquinho me pega pra levar.
Deixo remar longe,
o sonho que não perco de maresia.
Na beira da praia –
aonde devo chegar,
eis que nenhum muro me saberá ter fim.
Depois eu que recomeço
ainda toda poesia
é o que esclarece se navegar.
...
Adorei o post, te dedico este poema com todo carinho meu...
Abraços, Leonardo Valente (MG).
www.lioh.arteblog.com.br/