Tu que te tornaras vítima do louco,
céu indisposto conspirando contra ti.
Busca teu eterno em sombras de poucos,
pois foste convertida em números, eu vi...
Vi também teu derradeiro fim,
o estouro ecoou no céu de fogo,
trazendo teu grito até aqui,
pasma observei-te demolir
e perdi-te na poeira de chegou a mim
e olhando a maldade que o monstro plantou,
em lágrimas me perdi...
Na poeira de teus escombros
desenhei meu adeus,
sei que a maldade não termina
e esse não foi teu fim.
Alerta ao homem que controla o próprio destino,
onde está Deus?
Tu não sabes, eu não sei,
mas o homem há de ver a própria face enfim.
Quanto a ti, voa no céu de marfim,
o mesmo que testemunhou teu fim,
serás vida onde a vida se faz ver.
A morte não será teu abrigo,
não te prenderás em sepulturas tristes assim,
onde a origem do amor acolhe os que são seus.
Viras anjo, sorri, livre nos sonhos
dos homens que choraram em teu adeus.
*Aisha*
Aisha, comovente seu poema. E o monstro não tem cara. Mas com certeza esite um lugar melhor reservado para este anjo inocente.
ResponderExcluirUm abraço.