quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Homem, o senhor da vida - Aisha

Muitas vezes escolhemos nossas prisões. Nos sentenciamos sem piedade, sem clemência, sem direito a réplicas... Somos cruéis enquanto réus de nossos próprios espelhos e não nos damos direito à defesa.
Defendemos a natureza, o meio ambiente, o presente, passado e até mesmo um futuro que nem sabemos se chegará ou não. Defendemos as baleias, os micos, os pobres e oprimidos, estendemos a mão a muitos e negamos olhar nossas próprias sombras refletidas nas ações às vezes mal alinhadas em nossas vidas e nos acorrentamos cada vez mais nas prisões da carência, das incertezas, da solidão, da nostalgia, da insegurança e tantas outras.
Não percebemos que somos os geradores de nossas próprias doenças. As cultivamos na alma e permitimos sua expansão pelo corpo que foi criado apenas para o amor... E depois ainda saímos como loucos atrás de uma cura que está dentro de nós mesmos.
Seria engraçado se não fosse tão triste essa realidade que muitos de nós ainda nega-se a enxergar. Porque enxergar a realidade dói! É mais fácil viver na ilusão do que assumir o papel de um ser completo e total, pois é isso que somos, é disso que somos feitos e se acreditássemos nessa verdade, eliminaríamos os problemas que nós mesmos criamos, pois esses, diga-se de passagem, nós os criamos para termos motivo de viver a morte que também é nossa escolha.
Como podemos ver, tudo está em nossas mãos. Felicidade e tristeza, frustração e concretização, sucesso e fracasso, tudo depende única e exclusivamente de nós mesmos.
Somos nossos criadores, criamos a vida que temos e o futuro que queremos. Se paz ou guerra, se sorrisos ou lágrimas, se cores ou não, tudo depende de nossa vontade. A vida se coloca em nossas mãos e quando entendermos que não precisamos de nada e tampouco de ninguém para sermos felizes, afora nós mesmos, ai então entenderemos o quão complexos somos, o quão perfeito fomos criados.
Quando o homem acreditar em si mesmo, verá que não precisará mais de motivo para “ser”, pois terá a consciência, que por si só, já é e ai então alcançará a tão almejada realização.

“O homem é a vida, o sustentáculo e a morte do seu próprio corpo.’’

Aisha

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